domingo, 29 de novembro de 2009

Tradições diversas de casamento


Nomes na barra do vestido da noiva

Existe uma tradição baiana que diz que ter o nome bordado na barra do vestido de noiva de uma amiga atrai casamento. A tradição é que as amigas que estiverem com o nome na barra do vestido da noiva, se casarão em breve.




Alguma coisa nova, alguma coisa velha, alguma coisa azul e alguma coisa emprestada

Com origem nos Estados Unidos, diz a tradição que a noiva deve usar algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul no dia do casamento.
O item velho simboliza a transição na vida da noiva, de solteira para casada e remete à família. Muitas noivas usam o vestido de noiva que foi da mãe ou da avó, o véu ou uma jóia de família.
A peça nova se refere ao futuro da noiva a partir daquele momento. Sapatos ou acessórios novos podem dar um toque de feminilidade e glamour.
O objeto emprestado pode ser de uma amiga ou de algum familiar que tenha um casamento feliz e duradouro. Diz a tradição que esta alegria será repassada adiante.
O elemento azul é sinônimo de fidelidade e pureza no amor. Pode ser uma fita amarrada na lingerie, uma cinta-liga azul ou uma jóia nesta cor.



Flor na lapela do noivo, do pai e dos padrinhos

A flor na lapela do noivo, do pai e dos padrinhos, geralmente é um cravo. Ela simboliza a afeição e carinho da noiva pelos parentes e amigos mais próximos. Os padrinhos geralmente usam a flor em tom avermelhado, enquanto o pai e o noivo costumam usar cores claras, como o branco. A lapela do noivo pode ser a mesma do buquê da noiva ou ainda combinar com a decoração.

domingo, 22 de novembro de 2009

A tradição dos bem casados



Oferecer uma lembrança significa agradecer a todos que compartilharam com vocês o seu momento mais importante. Uma lembrança é mais do que um gesto carinhoso de agradecimento - é uma maneira dos noivos compartilharem sua alegria com seus parentes e amigos.

Segundo a tradição bíblica, Deus criou o homem, Adão, e depois a mulher, Eva. Em seguida, uniu-os como se fossem uma só pessoa. O bem-casado resume simbolicamente essa união, o encontro de dois seres distintos que se completam. Simples e saboroso, consiste em unir, com doce de leite, duas bolachas de pão-de-ló que depois são passadas em banho de água-com-açúcar.

É a lembrancinha favorita das noivas e dos convidados, seu sabor é apreciado por quase todos que não se contentam em levar um só, por isso, deixem seus convidados bem a vontade (compre no mínimo 3 para cada convidado). Coloque-os a disposição na saída para os convidados poderem se servir antes de deixar a festa.

A leveza da massa, o saboroso recheio e a criatividade na apresentação, fazem dos bem-casados a recordação ideal para a sua festa. Inovações desse doce, como bolo de nozes com recheio de ovos moles, também têm sido usados e são absolutamente deliciosos.

Além de irresístivel, com eles você pode conseguir dar toques belíssimos à sua festa. Abuse da imaginação para bolar lindas embalagens, assim, os bem-casados poderão embelezar sua festa servindo como pequenos detalhes decorativos.

A tradição do bolo de casamento



O bolo de casamento começou a ganhar popularidade a partir do século XIX. Para a maioria das pessoas o bolo de casamento era apenas um simples bolo de creme gelado com um só andar e sem enfeite algum. Para a realeza, os bolos tinham muitos andares e eram usados para alimentar os muitos convidados nas festas de casamento. Dizem que quanto mais andares o bolo tinha, mais ricos eram os anfitriões.


Os Bolos de Casamento e as Tradições


Segundo um antigo conto de noivas, a mulher solteira que dormisse com um pedaço de bolo de casamento embaixo do seu travesseiro teria doces sonhos do dia do seu casamento.

Muitos casais guardam o último andar do bolo de casamento no freezer e quando completam o primeiro aniversário de casamento eles tiram o bolo do freezer, descongelam e o comem para celebrar a data. O problema é que o gosto do bolo não chega nem perto comparado ao do dia do casamento!




O corte do Bolo de Casamento


O corte do bolo é uma parte muito importante da festa de casamento. Os noivos cortam o primeiro pedaço de bolo e recebem os aplausos de seus convidados enquanto o fotógrafo do casamento registra o momento. O casal quase sempre pega um pedaço de bolo e serve um ao outro, mas há alguns casais que preferem, num ato de alegria, esmagar seus pedaços de bolo nos rostos uns dos outros. É sempre bom decidir este procedimento antes do casamento, pois a maioria das noivas não vai querer ter sua maquiagem arruinada por uma “bolada” no rosto!

O bolo cenográfico também é muito utilizado, neste caso o corte é simbólico e o bolo é servido aos convidados em pratinhos vindo diretamente da cozinha.

 



Tipos de Bolos de Casamento

Os bolos de casamento podem ser decorados em diferentes formas, cores e sabores. O casal pode decidir servir para seus convidados bolos redondos tradicionais ou então bolos retangulares, com vários andares, ou separados, quadrados, decorados como caixas de presente, intercalados com vidro e flores. Devido aos diversos modelos de bolos de casamento disponíveis hoje, é ideal que você veja e compare vários estilos antes de tomar sua decisão.

sábado, 7 de novembro de 2009

A tradição da chuva de arroz e novidades

    

    A tradição de jogar arroz sobre os noivos no final da cerimônia de casamento vem de um ritual chinês. Há mais de 2.000 anos antes de Cristo, os chineses já consideravam o grão como símbolo de fartura, frutificação e prosperidade.
    Acreditava-se que comer arroz e outros grãos garantia saúde, riqueza e felicidade.
    Lançar arroz nos noivos, exprimia o desejo de fertilidade para o casal.
    O costume teve origem na China há mais de 2 mil anos antes de Cristo. No casamento de sua filha, um Podersoso Mandarim quis dar prova de fartura e ordenou que a cerimônia fosse realizada sob uma “chuva” do cereal.
    Lenda ou realidade, o fato é que o costume não foi extinto, e continua firme e forte em nossa cultura, e a maioria das noivas faz questão da chuva de arroz.
    Por isso, os convidados atiram mãos cheias de arroz aos recém-casados, para desejar que tenham vida próspera e muitos filhos.
    Há disponíveis no mercado arroz em formato de coração, de biscuit e coloridos.



    A chuva de arroz pode ser organizada na saída da igreja por um túnel feito com os padrinhos e madrinhas, ou pode ser deixado um saquinho de arroz de tulê amarrado com fita em cada assento dos convidados, para que todos participem.
    Os noivos também podem optar por uma chuva de pétalas de rosas que causa deslumbramento entre os convidados e deixa o clima ainda mais envolvente e romântico.



    As bolinhas de sabão são perfeitas para cerimônias realizadas ao ar livre por dar um toque a mais de descontração. Personalize o rótulo usando as mesmas cores do convite de casamento para que fique mais charmoso e delicado. As embalagens podem ser entregues às crianças que fizeram parte do cortejo ou destribuído entre os convidados.


  
    Há ainda as velas com pavio mágico ou show de fogos que são mais adequadas para cerimônias realizadas durante a noite devido ao brilho das chamas.



    Se o casamento for ao ar livre pode-se optar por soltar balões cheios de gás hélio, uma opção muito bonita!




    A escolha deve ser feita de acordo com o perfil dos noivos, o local e horário da cerimônia para que tudo fique em perfeita harmonia!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A tradição do buquê de noiva



     A tradição do buquê é um símbolo da vida, pois está ligada à fertilidade (já que as flores são os órgãos reprodutivos das plantas).
     Para os antigos gregos e romanos, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera. Os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
     Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, com o aparecimento de flores exóticas.
      Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a "Linguagem das Flores" para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.
     Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.
     Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.
     Hoje em dia, essa prática ainda é utilizada, bem como a técnica de desidratação das flores para que o buquê possa ser guardado como lembrança do grande dia.

domingo, 1 de novembro de 2009

A história do vestido de noiva




     A história do vestido de noiva está ligada à própria origem do casamento, que surgiu com o objetivo de legalizar uma unidade familiar, seja para a legitimação dos filhos e da herança, o estabelecimento de alianças entre famílias e clãs ou a reunião e troca de bens e riquezas.
     De início, as cores eram variadas, contanto que os vestidos fossem suntuosos, luxuosos. Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o vestido da noiva servia justamente para mostrar à sociedade que as famílias tinham posses. Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive muito se usou vermelho em épocas mais remotas, como na Idade Média (entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China. A discrição nem sempre foi sinônimo de bom gosto na moda, tanto que a noiva romana, por exemplo, podia usar um véu vermelho escuro, quase em tom de vinho, sobre uma túnica amarela cor de açafrão. Na Grécia antiga, as mulheres usavam cores escuras, inclusive estampados.
      Já o preto predominou na alta Renascença (século XVI), entrando no período barroco (século XVII).Foi a época em que a Espanha ganhou primazia nos costumes europeus, e a cor mais propícia para se apresentar em uma sociedade extremamente religiosa, inclusive para as noivas, era o preto.
     Sobre a origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que a rainha Mary Stuart, da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI. Uma das explicações para a escolha foi que Mary Stuart fez uma homenagem à família Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.
     Outro relato é sobre o casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa e apesar de ser de tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o uso de cores escuras, geralmente preto, e vestidos fechados até o pescoço. Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos.
     Mas o amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória, da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.
     Por ser uma rainha, foi ela quem pediu o marido, o príncipe Albert, em casamento. Depois que o marido morreu, a rainha Vitória só usou preto, por isso se associa a época vitoriana a essa cor.